Feira reunirá mulheres trabalhadoras rurais de toda a Bahia

Valorização da mulher do campo
JBO Arquivo

O clima do interior baiano tomará conta de Salvador entre os dias 25 (quinta) e 27 (sábado) de julho. Com participação de mulheres trabalhadoras rurais de todos os territórios da Bahia, a Feira Estadual de Agricultura Familiar e Economia Feminista Solidária levará uma vasta programação ao público que circula no Pelourinho, oferecendo produtos da agricultura familiar, artesanato, manifestações culturais, entre outras atividades. O evento é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e entidades parcerias, marcando, também, o Dia da Trabalhadora Rural, celebrado todo dia 25 de julho.

Nos quatro dias de evento estarão mobilizados 100 grupos produtivos de mulheres rurais, entre elas, quilombolas, indígenas, pescadoras e marisqueiras, além de lideranças femininas de fundo de pasto. A feira terá espaço de comercialização de materiais e alimentos produzidos pelas camponesas, seminário, oficinas sobre autonomia da mulher rural, violência contra a mulher e Lei Maria da Penha, acesso ao mercado e outros temas. A intenção é incentivar o protagonismo feminino, promover debates e troca de experiências, colaborando para o fortalecimento da atividade econômica das mulheres.

Mulheres no meio rural - De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% da população brasileira, o equivalente a 30 milhões de pessoas vive no meio rural. Desse montante, quase 50% são mulheres. Na Bahia, esse dado praticamente se repete, já que elas representam 48% da população rural. Os esforços dos governos têm como objetivo final dar maior visibilidade e protagonismo ao público feminino do campo, que ampliam, a cada dia, sua participação na agricultura familiar e no desenvolvimento sustentável dos seus territórios. Entre as ações desenvolvidas com foco nas mulheres camponesas, com participação da SPM, estão o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, que já contemplou mais de 74 mil baianas de 217 municípios, a realização de conferências voltadas à discussão sobre as questões de gênero no desenvolvimento rural sustentável, entre outras iniciativas.